DRE – Demonstração do resultado do exercício para escolas e faculdades

O DRE – Demonstração do resultado do exercício é um fundamento da visão empresarial que pode ajudar as escolas e faculdades e deve ser usado pelo gestor de forma a tornar a instituição mais eficiente, além do planejamento, organização de documentos, fluxo de caixa e relatórios, que são algumas das atividades do dia a dia das instituições educacionais.

Mas o que é o DRE – Demonstração do resultado do exercício?

O DRE é uma ferramenta que procurar mostrar o valor final líquido de uma empresa, por meio do cálculo das receitas, custos e despesas, oferecendo uma síntese da saúde financeira em determinados períodos.

Via de regra são elaborados em 3 épocas distintas: anualmente para a divulgação dos resultados, a cada 3 meses para fins fiscais e mensalmente para controle administrativo.

Como aplicar o DRE em escolas e faculdades?

Excluindo o ensino público, uma das principais preocupações das instituições de ensino é quanto se deve aumentar a mensalidade no início do ano e é claro, saber se o valor que está sendo praticado é suficiente para cobrir os custos e gerar lucro para a escola.

Deve-se ter em mente que, no caso da mensalidade paga pelos alunos, o aumento não pode ser muito acima da média praticada pelo mercado em que a instituição está inserida, pois corre-se o risco de perder rematrículas e dificultar a entrada de novos alunos.

A análise profunda do DRE é fundamental e deve ser acompanhada pelo departamento financeiro das escolas e faculdades.

A título de exemplo, se uma escola de educação infantil teve um aumento nos últimos 3 anos de 6% nas mensalidades, quando na verdade o ideal seria de 12%, ao longo deste período houve uma defasagem no preço e isso pode acabar por fazer a escola entrar em dívidas para cobrir essa diferença, gerar um lucro pífio e até prejuízo para o empreendedor.

Além da análise do DRE, é importante ter pleno conhecimento da concorrência, afinal, se o valor da nova mensalidade for acima das praticadas pelo mercado, pode-se imitar a captação de novos alunos e inibir a rematrícula dos antigos, claro que deve-se pesar na balança os diferenciais oferecidos pela instituição em estrutura e ensino e após esta análise, se necessário, o DRE deve ser verificado para que se consiga a informação de onde cortes podem ser feitos, a fim de haja a adequação a realidade do segmento.

Um ponto importante que deve ser considerado com o DRE é o quanto se gasta para abrir uma nova turma. É comum as instituições fazerem matrículas para todos os alunos que a procuram, no entanto essa postura pode acarretar em uma turma extra para a escola, gerando custos com mais professores, auxiliares, infraestrutura e outros.

Por exemplo, dois alunos a mais representam 5% da receita enquanto refletem 50% dos gastos, por isso da importância em saber o custo de uma turma extra, somente assim será possível determinar quantos alunos são necessários para que não haja prejuízo.

Uma boa análise da DRE(Demonstração do resultado do exercício) deve levar em conta toda a estrutura de custos da escola, tais como: aluguel, investimentos, folha de pagamento, alimentação, almoxarifado, material didático e mais.

Desta forma, é possível saber onde se está gastando mais do que deveria, onde há déficits e onde precisa de investimento.

Qual a estrutura do DRE para as escolas e faculdades?

O DRE irá revelar onde o seu negócio ganhou, perdeu e gastou, através do resumo dos resultados das atividades operacionais e não operacionais.

Para entender a estrutura do DRE, é importante conhecer todas as informações e etapas envolvidas na demonstração, existem pontos estruturais, tais como:

  1. Receita das mensalidades: valor recebido pelas mensalidades dos alunos;
  2. Custos: valores relacionados ao dia a dia das instituições de ensino, tais como: pagamento de professores, manutenção da infraestrutura, materiais e outros;
  3. Resultado Bruto: subtração da receita com mensalidades pelos custos da instituição;
  4. Despesas Operacionais: todas as despesas relacionadas aos custos operacionais;
  5. Resultado Operacional: subtração do resultado bruto por despesas operacionais;
  6. Impostos: dinheiro revertido para pagamento de imposto de renda e contribuição social;
  7. Resultado Líquido: resultado da subtração do resultado operacional por impostos.

A estrutura do DRE segue uma lógica de análise por etapas, tais como, resultado bruto, operacional e líquido. As principais etapas desse formato são:

  1. Receita de vendas – custos = Resultado Bruto (Lucro Bruto)
  2. Resultado Bruto (Lucro Bruto) – despesas operacionais = Resultado Operacional (Lucro Operacional)
  3. Resultado Operacional (Lucro Operacional) – Impostos (CSLL e IRPJ) = Resultado Líquido ou Lucro ou Prejuízo Líquido.

A análise horizontal e vertical do DRE.

Agora que você já sabe todas informações e estrutura da DRE para escolas e faculdades é hora de mostrar duas análises distintas dos resultados obtidos que podem ser aplicadas:

1 – Análise horizontal do DRE

A análise horizonte é baseada na evolução dos saldos das contas ao longo dos anos, ou seja, é um estudo para entender se houve um crescimento ou redução da saúde financeira com o passar do tempo.

Para fazer esta análise, basta comparar as mesmas informações em diferentes épocas.

Exemplo: você possui uma escola infantil e para tentar reduzir custos, resolveu que era mais interessante fazer o lanche para as crianças no local ao invés de comprar fora. A análise horizontal é feita para entender se esta atitude fez bem ou mal à sua saúde financeira da escola.

2 – Análise Vertical do DRE

A Análise vertical estuda um elemento do demonstrativo e o grupo que ele faz parte, relacionando uma informação com todo o resto da estrutura.

Exemplo: seguindo a mesma ideia do exemplo acima, a análise vertical determina se a mudança tem impacto direto na economia do seu empreendimento.

A importância dos indicadores econômicos

Com o auxílio de alguns indicadores, a instituição também tem a possibilidade de medir o seu desenvolvimento econômico e garantir a saúde financeira dela. Confira abaixo alguns deles:

  1. Índice de liquidez: analisa a capacidade do negócio de pagar e liquidar com todas as suas obrigações financeiras.
  2. Índice de endividamento: estuda a quantidade de obrigações financeiras que a empresa se comprometeu. Por exemplo: empréstimo em bancos, capital de terceiros, fornecedores e outros.
  3. Índice de rentabilidade sobre vendas: relação do lucro operacional com a comercialização dos serviços prestados. Por exemplo: mensalidades.
  4. Índice de atividades: avalia média de dias que o negócio demora para receber o valor de suas vendas. Por exemplo: o tempo que vai receber o valor pago pelos alunos.

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