Você sabe o que é inteligência emocional? É a nossa capacidade de reconhecer diferentes emoções e sentimentos e conseguir administrar tudo isso sem passar por grandes sofrimentos.
Parece simples, mas não é uma tarefa fácil e, apesar de algumas pessoas terem essa habilidade desde pequenas, a maioria de nós precisa aprender ao longo da vida como lidar com todas as emoções diárias.
“Antigamente, as pessoas achavam que inteligência emocional era uma habilidade nata. Na verdade, todo mundo pode desenvolver as habilidades”, diz Camila Cury, psicóloga e especialista na Teoria da Inteligência Multifocal, filha de Augusto Cury.
De acordo com a especialista, quanto mais cedo começarmos a desenvolver essa habilidade em nossos filhos, melhor. Por mais que seu filho seja bom em coisas lógicas e analíticas, ele também precisa aprender a aplicar seus conhecimentos e articular tudo o que sabe para lidar com frustrações e perdas.
Claro, para uma criança que vive em uma família estável, frequenta a escola e tem acesso à lazer e à cultura, as primeiras frustrações podem ser mudar de colégio, perder o bichinho de estimação, brigar com algum amigo ou não ganhar o brinquedo que pediu para os pais.
Tudo isso pode ser bobagem para nós, adultos, mas para nossos filhos pode ser um problema grande e eles precisam aprender a lidar com essas situações.
“Desde as primeiras conversas e os primeiros choros, pai e mãe dialogam com os filhos, dividem histórias e compartilham suas experiências. Isso não deve mudar ao longo dos anos, porque esse contato é fundamental para as crianças”, explica Camila Cury.
É sempre importante lembrar que a inteligência emocional é o fim, e não o meio, porque só ela é capaz de trabalhar as emoções. Em longo prazo, você vai perceber que seu filho vai ter mais empatia pelas outras pessoas e vai conseguir gerenciar melhor sentimentos como a decepção, o medo e a raiva. “A vida fica mais leve e mais flexível”, diz a psicóloga.
Como eu posso ajudar?
Camila Cury tem algumas dicas que você pode usar para ajudar seu filho a desenvolver a inteligência emocional. Esse processo requer paciência, mas dá certo e deixa seu filho muito mais feliz e seguro:
1) Conheça seu filho: saiba do que ele gosta, do que ele não gosta, o que o incomoda e o que deixa feliz. “O impacto do seu ensinamento vem de quem você é na relação com seu filho”, diz a especialista.
2) Elogie antes de criticar: na matemática, a ordem dos fatores não altera os resultados. Nas emoções, altera e muito. Por isso, antes de dizer que seu filho fez alguma coisa errada e acusá-lo, elogie o que ele faz de bom. “Assim, você desloca a lembrança do foco de tensão para uma zona saudável”.
3) Não banque o super-herói: “quando você se diminui, faz grande seu filho”, diz Camila Cury. Fale com seu filho das suas falhas, dificuldades e erros. Você se torna um referencial possível e se humaniza.
4) Surpreenda seu filho: não seja um manual de regras, tente ter uma relação leve com as crianças em casa.
5) Não cobre demais: a psicóloga afirma que “excesso de cobrança é um grande problema e as crianças acabam se frustrando mais do que o necessário”. Baixa autoestima faz com que 30% dos jovens não consigam buscar pelos seus objetivos.
Texto: Regina Fiore Ribeiro
Fonte: Pais & Filhos
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